quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Poemas de momento

O que restara...






O silêncio sancionou o nome desse silêncio
Só o que restara foram pequenas falhas,
Solidão pecadora muito cansada
Quanto era doce tudo o que acabara em força
Não faltaram palavras presas na garganta
Quão era doce...
Só o que ficara foram tais palavras soltas ao vento
Como controlar os pensamentos
Num silêncio escutando apenas pelo “eu”?
Se o que restara foram apenas lamentos
Só lamento a dor de me fazer sofrer
O que se fez foi somente acontecer
A alegria agora deixa padecer...
Não sufoco minhas lamúrias ao se fazer você, silêncio companheiro!
Não disfarço minha dor...
Só o que permanecera foram as canções que se faz sonhar, que se faz pensar, que se faz morrer...

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