sábado, 19 de fevereiro de 2011

Em plena loucura









As vezes me acho um tanto louca,aliás,acho que devo ter qualquer tipo de insanidade íntima,haha...Bom mas quem não tem?
Quantas vezes já me peguei falando sozinha,pra valer mesmo,conversas estranhas,invento musiquinhas hilárias,e logo começo a cantar em particular,como se aquela fosse a música mais cantada no momento...é pra rir?
Fala sério-sei não...
Todos nós temos um louco dentro de nós,mas quando admitimos ter esse louco,será que quando chega nesse ponto, estamos beirando a loucura mesmo? ou a total sanidade? Fico com a segunda opção...
Quando chegamos a essa conclusão deixamos de ser apenas loucos interiormente,e passamos a reconhecer nossa loucura exterior,aquela bem visível para você e seu espelho,aquela que ninguém reconhece na sua normalidade,mas a que você não se recusa a enxergar quando está apenas perto de você mesmo...é complicado entender essa viagem louca por nossas almas,mas entendo que ser louco é ser normal...O que não pode ser normal é alguém ser normal quando se é louco...|Louco isso né!
Eu sou louca,sou poetisa,e afinal qual poeta é considerado normal nessa sociedade, digamos assim,"loucamente normal"?Não conheço um normal sem loucuras e nem um louco sem normalidades!
Quantas manias nós temos em frente ao nosso íntimo?Qual espelho não retratou suas insanidades por sua longa trajetória em frente a ele?Só o seu reflexo é testemunha...
Se hoje estou inspirada é porque estou louca,a loucura me veio a mente,e o que me saiu dela foi essa imensa ladainha sobre loucura e sanidade...Hoje estou assim,amahã posso estar normal,ou não...afff!


Gosto desta frase:

‘Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.’
( William Shakespeare)
Afinal de médico e louco todos temos um pouco. 


By Enise


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Triste Alento

Se ouço barulho neste silencio
Se eu vejo tristeza em seu sorriso...
É por tudo que se causa esta dor


Por tantos desvelos sofremos o pranto de não ter
Em sãos momentos me esqueci de viver...


Quando ouço estes sons em tardes tristes
Recordo o passado...
Sempre com um ar caroável nos olhos
Nestes calmos e tristes olhos...


O que dói é a dor de não conseguir
O que destrói é esta tristeza que vem me perseguir...


Este barulho que interrompe o silencio traz aos meus ouvidos as dores
de um poder intenso
Não ouço o seu sorriso que se acabou com o tempo
Só escuto este vento que deixou saudade com seu triste alento...


By Enise