Ano novo casa nova

Vamos começar o ano novo na nossa casa nova,será uma nova fase em nossas vidas.Vamos ter que nos adaptar com novos horários,novas rotinas,digo em horários porque estamos acustumados a morar sempre perto do centro,e tudo ficava por perto.Agora onde vamos morar será um pouco mais longe,e como tivemos que nos desfazer de várias regalias para construir a nossa casa,inclusive nosso carro,teremos que nos organizar para pegar ônibus.Não será fácil eu sei,mas é por uma boa causa.Depois de 4 anos na batalha para construir,nem acredito que estamos há um passo de realizar o sonho da casa própria,sonho de muitos brasileiros e o nosso também.Mas graças a Deus iremos realizar em 2009.Quando der a meia noite do dia 31 de dezembro,estaremos brindando por essa conquista,é muita alegria e felicidade.Nosso próximo brinde será por um carro,e com certeza realizaremos mais esse sonho,e que ninguém duvide disso.

Familia desunida

A minha familia é bem grande,tenho irmãos espalhados por todos os lados,tenho um em Pato Branco,outro em Belém,outro em Dioníso Cerqueira,quase divisa com Argentina,uma irmã em Campo Largo,outra em Morretes,uma em Curitiba,e três aqui em Paranaguá.Mas de que adianta ter tantos irmãos,se são todos desunidos?Ninguém se reune nessas épocas de festas de final de ano,não há uma organização nesse sentido,tipo,"Há! no final do ano vamos juntar todos numa casa na praia,vamos nos organizar o ano inteiro para isso",não isso está longe de acontecer!
Provavelmente nem farão esforço nenhum pra comparecer no velório um do outro.É duro mais é verdade.Dos irmãos que sobraram aqui na minha cidade,só uma vale a pena,só ela é minha amiga,o resto não faz nem diferença,pois fui julgada e condenada pelos outros dois.Um porque julgou meu filho como sendo o pior vândalo da cidade,outra que me chamou de ladra,alegando que eu estava roubando o dinheiro dela...fazer o que...
Mas,a minha familia sempre foi assim,mesmo quando meus pais estavam vivos,dificilmente a gente se unia,era só aquela obrigação de passar o natal com minha mãe e meu pai,mas nem todos vinham.Por isso não há como cobrar de mim,que eu seja uma pessoa completamente feliz,falta alguma coisa,aquele aconchego de familia,sabe...
Eu passo todos os anos o Natal com a familia do meu marido,e sempre digo,o ano novo eu deixo pra passar com minha familia,mas que familia?Não existe.
Esse ano provavelmente eu terei que passar novamente com as minhas cunhadas,ou irei apenas lá ver a queima de fogos e depois voltar pra casa pra dormir,talvez a segunda opção seja a mais certa.E que 2009 aconteça algum milagre da minha familia se unir nessas ocasiões, e não num velório,num encontro forçado.

Quando estou com TPM...

Será que os homens nunca irão perceber que nunca se deve discutir com uma mulher quando ela está com TPM?
Será que temos que colocar um cartaz estampado na nossa testa,dizendo "não mecha comigo,não estou nos meus melhores dias"...
Eu adoraria não sentir isso,poxa mais eu sinto,e agora, como lidar com essa coisa?Mudar de médico?Mudar de sexo?kkk...um pouco de exageros a parte,mas é sério,eu gostaria muito de ser compreendida nesses dias.Eu acabo falando coisas que não quero,torcendo as palavras,sinto uma espécie de ódio do mundo,é como se tudo e todos girassem em torno de mim só pra me provocar!
Acabei de discutir de novo por conta dessa maldita TPM,ai meu Deus!
Eu só quero poder ser mulher sossegada...

Não aprendi a ser carinhosa...

Sou de uma familia grande,minha mãe teve 10 filhos,fomos criados meio que aos trancos e barrancos.Talvez não tenha sobrado tempo para minha mãe fazer carinho nos filhos,talvez ela não soubesse mesmo expressar seus sentimentos,talvez ela não tivesse recebido carinho dos seus pais...São muitas dúvidas,que infelizmente eu fui adiquirindo conforme eu fui crescendo,pois percebi que eu me tornara igualzinha a ela.Tenho vagas lembranças da minha infância,uma espécie de bloqueio,não consigo me lembrar de um momento se quer de carinho com minha mãe,não que ela me batesse,não que ela fosse má ou fosse indiferente.Simplesmente ela não sabia ser carinhosa.
Já do meu pai eu tenho algumas lembranças mais presentes,lembro-me bem que ele adorava colocar apelidos em todo mundo,e eu não fiquei de fora disso,meu apelido dado por ele era "Nisinha",adoro ser chamada assim.
Chegando nessas proporções de sentimentos,um pouco frio,meio distante,ausente...Tornei-me assim,da mesma maneira.Só Deus sabe como eu gostaria que fosse diferente,mas infelizmente não foi.Tento compensar a minha falta de carinho com meus filhos,meu marido e amigos,dando-lhes o melhor de mim,sendo amiga,companheira,compreensiva...Quando digo falta de carinho,é com relação ao toque,abraço,carinho mesmo.Foi o que me faltou e agora nõ consigo aprender sozinha...