quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Poetisa das dores

Qual seria a explicação para as tristezas momentâneas...O que nos deixaria assim tão melancólicos de uma forma inesplicável?
Seria a alma adoecendo? Ou a falta de afago dela?
Estranho...
Hoje acordei assim,sem ter uma explicação se quer.
O vazio sorriu para mim hoje,me recebeu em seu colo e me embalou... Transcedeu  além dos meus sonhos...
Quero voar e sobressaltar o horizonte...Viajar com minha alma e vagar na paz que meu corpo anseia...

Sou poetisa da alma ferida,cantarolo uma canção sutil...Caminho no som triste da condição humana,condição de pesar sobre todas as mazelas do mundo...
Meu espírito sufoca em horas sangrentas... Sangue de medo,revolto,ameaçador...
É a dor...ela vem quando quer,e deixa a alma doente,quem me dera saber devolvê-la para o escuro,e com ele trazer o sol para a vida...

Sou poetisa das dores...dores presas e soltas,inaltecendo o juízo das palavras,ressoando no alvorescer das sensações...
Quem há de entender esses pesadelos?
Quem irá tirar esse tirano sofrimento com as mãos?

Se o mundo não entende os poetas,o que os poetas precisam para o saber!
Um saber encantado e enterrado aos olhos do mundo...

Sou poetisa das paródias

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